domingo, 7 de fevereiro de 2010

São Paulo 1x2 Santos - O Paulistão 2010

Os estaduais ainda sobrevivem. Principalmente me anos de Copa, o seu calendário já reduzido fica mais apertado ainda e as rodadas se seguem num ritmo frenético. Aqui em São Paulo já estamos na 7ª rodada - e dois clássicos já foram disputados: Domingo passado, num jogo esvaziado e com as duas equipes desfalcadas, o Corinthians bateu o Palmeiras por 1x0 e, hoje, o Santos bateu o São Paulo no Morumbi por 2x1 num belo jogo que marcou a volta de Robinho no time do litoral. 

Esqueça o tragicômico Santos das duas últimas temporadas que, exceto aquela arrancada do estadual de 09 - interrompida pelo Corinthians de Mano Menezes -, não fez mais nada. O time comandado pelo competente e injustiçado Dorival Jr. tem na reabilitada dupla Neymar/Ganso o seu motor - reforçado agora por um jogador do nível de Robinho -, mas também conta com uma dupla de zaga precisa - formada por Durval e Edu Dracena -, um lateral-direito promissor - Wesley - e um Arouca ensaiando fazer o mesmo que fazia no Fluminense - em suma, tudo aquilo que ele não fez no São Paulo.

O tricolor, aliás, permanece uma boa equipe, mas falta força nas alas - Jean não dá, seja lá em que posição for, mas muito menos na ala-direita - e Jorge Wagner não é mais o mesmo. A zaga, apesar das falhas de hoje prossegue forte e Hernanes e Richarlyson prosseguem bem - ainda que eu ache que Cléber Santana caiba nesse meio com algum dos volantes sendo deslocados para alguma ala. O trio Marcelinho/Dagoberto/Washington pode dar caldo, desde que não seja tão fominha quanto foi hoje.

Primeiro tempo de domínio santista com o gol de penâlti - desnecessário - cometido por Miranda sobre um vingativo Arouca: Neymar, com paradinha, tendo à frente Rogério Ceni; Ricardo Gomes mexeu bem para o segundo tempo, ganhou meio e numa jogada áerea seu time empatou. Jogo aberto e prevaleceu o talento de Robinho, que entrou voando: Gol de letra. O Santos cala a boca dos críticos e crava a liderança, no entanto, duvido muito que os quatro grandes não estejam na Segunda Fase como no ano passado - apesar da melhora dos times do interior. E, sem ufanismos, o estadual de SP prossegue sendo disparadamente o melhor do país.

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